Quem imaginou que um dia você poderia andar de ônibus sem pagar passagem? Agora, isso é uma realidade em 106 cidades no país. O ano começou e a gratuidade no transporte ganhou novos municípios adeptos, fortalecendo a luta do deputado federal Jilmar Tatto, grande defensor dessa bandeira na Câmara Federal.

O crescente número de municípios foi consideravelmente maior no ano anterior, diante da volta do parlamentar petista que trouxe à luz novamente a discussão. No início deste ano, mais algumas cidades também adotaram a Tarifa Zero, sendo a última o município de Cantagalo (RJ), que tem população de quase 20 mil habitantes.

O fim da cobrança da passagem em 2023 teve um aumento recorde, com 31 municípios. O estado de São Paulo é o que tem o maior número com a gratuidade em 33 cidades. A capital paulista começou a implementar parcialmente, este ano, colocando os domingos e feriados sem cobrança.

Segundo dados da prefeitura de São Paulo, o número de passageiros que utilizaram ônibus no primeiro domingo teve um crescimento de 35% dos usuários.

Para Jilmar Tatto,  é uma grande satisfação ver que os parlamentares estão compreendendo a importância dessa discussão sobre a Tarifa Zero. “Tenho andado todo o país para falar da Tarifa Zero e explicando que há condições legais para que a gratuidade no transporte público seja universal. Já apresentei Projetos na Câmara Federal, criamos uma Frente Parlamentar e progressivamente a ideia do direito de ir e vir está ganhando força e adeptos”, afirma o deputado.

Tarifa Zero e eleições 2024

Em ano eleitoral, normalmente, surgem pautas para garantirem e afirmarem a disputa. Em 2024, o grande tema que os prefeitos e prefeitas vêm fazendo pelo Brasil é com a bandeira da Tarifa Zero.  De acordo com o parlamentar petista, o candidato que não adotar a gratuidade no transporte público como um dos lemas de campanha pode perder a eleição. “A Tarifa Zero muda a realidade da cidade e a vida da população. Você possibilita ao povo vivenciar onde ele vive. Esse crescimento é muito claro e é uma tendência positiva. O sistema de catracas não se sustenta mais.”, aponta Tatto.